Eis que descubro que o Sleigh Bells já tem um terceiro disco quando começo a resenhar o primeiro Treats (2010). Peguei o disco na locadora do Paulo Coelho e ainda não escutei. Farei uma resenha experimental, resenhar na primeira escutada. Espero que tenha um bom resultado. Lançado em outubro de 2013.
Com vocês: Bitter Rivals
Bitter Rivals: Começa numa pegada agressiva, uma ótima letra sobre os piores e melhores dos tempos e matar o xerife da cidade. repete o refrão "Be not afraid" com energia e guitarras distorcidas, para ir para um segundo refrão "You are my bitter rival/But I need you for survival" em um ritmo mais dance.
Minnie: Esta música tem inspiração na Les Fleurs de Minnie Riperton, eu descobri isso enquanto procurava a letra de Minnie no google. Eu não conhecia Minnie Riperton, nem Les Fleurs, é uma linda música que deixo aqui. recomendo muito.
De volta a faixa Minnie: começa com a marcação de tempo, guitarra e entra o vocal de Alexis de forma bem agressiva. O ritmo é bem para o rock, mas cheio de variações.
Sing Like a Wire: Depois de uma faixa pesada, vem algo bem pop, vocal sussurrado no melhor estilo Prince ou Michael Jackson, uma batida acompanhando bem dançante, então explode em um refrão cheio de som, com gritos e instrumentos, em uma batida bem dance. e assim continua alternado.
Young Legends: Mais uma faixa pop dançante, com autotune e tudo mais, bastante dançante, dá pra enfiar em um cd da Shakira e ninguém notaria. mas é claro, é Sleigh Bells, então a letra dançante é sobre lendas morrerem jovens o tempo todo, mas não se preocupe com isso, só feche seus olhos. Bem diferente de todas as outras faixas. E segundo uma nota que li, esta é a música preferida de Derek Miller deste álbum.
Tiger Kit: E voltamos para a guitarra distorcida, vocal e barulhos de animais de fazenda (WTF??!) Não é tão distorcida ou pesada como as músicas dos outros discos ou a de abertura desse, mas já volta ao Sleigh Bells que eu me acostumei a escutar. Um tigre não pode ser domado, então faça como uma banana e divida-se!
You Don´t Get Me Twice: Começa com uma boa mistura de guitarra e batida pop, vai para um voz violão e volta para pop do começo, e nem saímos da primeira estrofe ainda. É um c música irregular, o que segura as partes é a batida. são muitos recortes colados, as vezes sobre postos, outras vezes justapostos. A música é sobre não ter uma segunda chance, olhos sedutores e um coração no gelo.
To Hell With You: Parece R&B, começou assim pelo menos, mas descambou para uma balada pop, com alguma distorção nos instrumentos. Uma canção de amor, ela quase morre em julho, mas vai para o inferno com ele, ali está a prova.
24: Mais uma faixa bem dance, mesmo efeitos e instrumentos, bem ritmados e de maneira leve. a música é sobre ver, aprender, mentiras e algo do tipo. Acaba com o refrão "And I Could make him see".
Love Sick: Se tirar as guitarras distorcidas poderia ser um dance clássico, bem pop e dançante. Tem um back vocal, mas não parece gravado pela Alexis. Tem pausas com solo de guitarra, que lembram, vez ou outra que esse não é um dance qualquer. E então do nada vai pra uma voz sussurrada e uma percussão leve com uma guitarra baixa ao fundo. e acaba.
É um bom álbum, algum tipo de evolução, está mais pop, bem mais variado, menos distorcido e alternativo. Os dois primeiros me agradaram mais que este, mas ele merece ser escutado mais vezes.
Nem preciso comentar né. Virei fã.
ResponderExcluirJá tô aguardando o próximo.
Aliás, essa "Les Fleurs" da Minnie Riperton é bacana, hein.
ResponderExcluirSuper paz e amor! Parece saída da trilha sonora do filme Hair.